Dermatoporose, você sabe o que é e como tratar?

A dermatoporose é uma condição comum, especialmente entre pessoas idosas, mas ainda pouco discutida fora dos consultórios. De modo geral, é uma fragilidade excessiva da pele, que se torna fina, sensível e propensa a hematomas, lacerações e lesões, mesmo diante de traumas leves. Essa fragilidade impacta diretamente a qualidade de vida e exige cuidados específicos.

Causas da dermatoporose

A principal causa da dermatoporose é o envelhecimento natural da pele, que perde colágeno, elastina e espessura com o passar do tempo. No entanto, existem fatores, que aceleram ou agravam esse processo, como a exposição solar acumulada ao longo dos anos, o uso prolongado de medicamentos corticoides, predisposição genética, doenças crônicas como o diabetes, desnutrição e até mesmo a falta de hidratação adequada. Todos esses elementos contribuem para tornar a pele mais vulnerável, com menor capacidade de se regenerar após pequenas essas lesões.

Sintomas e sinais mais comuns

Entre os sinais mais frequentes estão os hematomas espontâneos, que aparecem sem que a pessoa perceba ter sofrido qualquer batida. Pequenos impactos ou atritos mínimos durante o dia, mesmo que imperceptíveis, podem contribuir para o surgimento dessas lesões. A pele afetada pela dermatoporose costuma ter uma aparência fina, quase translúcida, e muitas vezes apresenta rugas profundas, perda de elasticidade e cicatrização mais lenta. Essas características tornam a pele não apenas mais sensível, mas também mais suscetível a infecções.

Diagnóstico da dermatoporose

O diagnóstico é clínico e deve ser feito por um médico dermatologista. Em muitos casos, não há necessidade de exames laboratoriais, a menos que haja suspeita de doenças associadas que estejam contribuindo para a fragilidade da pele. O olhar treinado do especialista é essencial para identificar a condição precocemente e orientar o melhor tratamento.

Vamos prevenir!

Embora seja um processo natural do envelhecimento, a dermatoporose pode ser amenizada ou retardada com a adoção de hábitos preventivos simples: como o uso diário de protetor solar, mesmo em ambientes fechados, é uma das principais formas de proteção contra o dano crônico causado pelos raios UV. A hidratação constante da pele com cremes adequados, uma alimentação equilibrada rica em antioxidantes, e a redução do uso de corticoides (sempre sob orientação médica) também são medidas importantes.

Tratamentos disponíveis

Atualmente, não existe cura definitiva para a dermatoporose, mas diversos tratamentos dermatológicos visam fortalecer a pele e prevenir o surgimento de novas lesões. Entre as opções estão cremes hidratantes com ativos como ácido hialurônico, ureia e ceramidas, além de retinoides tópicos que estimulam a produção de colágeno. Em alguns casos, suplementos alimentares podem ser recomendados, assim como procedimentos estéticos como aplicação de bioestimuladores de colágeno, radiofrequência e luz pulsada. Cada tratamento deve ser escolhido de acordo com as características da pele e o histórico do paciente, sempre com acompanhamento profissional.

O cuidado com a pele é um investimento em bem-estar, autoestima e qualidade de vida.

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